27. Au revoir, France! и теперь Россия (= e agora Rússia),
Ano 5 | PARIS | Edição 1819 |
15/23 DIARIO Meu último dia da França, ontem, não começou da melhor maneira em termos de editar o blogue. Na primeira hora da manhã, meu computador simplesmente não ligou. Assim esta, e as futuras edições nesta viagem, serão produzidas e postadas graças à colaboração da Gelsa na amorosa cedência de seu computador. Meus leitores hão de entender que se nestes próximos dias as edições serão limitadas. Antecipo também, não poderei, como me apraz muito fazer, responder a todos atenciosos comentários.
Peço que meus colegas bloguistas relevem se nesses dias não poste meus usuais comentários em seus blogues. Isto não traduz meu desinteresse aos mesmos.
Nesta manhã de quarta-feira, muito cedo (6 horas local) vamos ao aeroporto para seguir a Munique e daí para Moscou. Devemos estar chegando à capital da Rússia quase no final da tarde. Ficaremos em Moscou até dia 30, sábado, quando vamos de trem à St. Petersburg.
Nossa terça-feira teve dois momentos distintos. Pela manhã estivemos no Centro Comercial de Place Italie, onde em data muito apropriada – dia dos avós – compramos presentes para os nossos quatro netos e três netas, já curtindo que em novembro seremos hepta-avôs. Pela manhã usamos o sistema de ônibus ao invés do metrô. Só tem uma vantagem: curtir a paisagem, mas é muito mais demorado e mais difícil de orientar-se.
Nosso plano de museus teve restrições, pois o Louvre, o Pompidou e outros estão fechados às terças-feiras. Fomos então ao Museu Maillol: – www.museemaillol.com/ – localizado no 7º arrondissement de 59-61, rue de Grenelle. O museu Maillol foi criado em 1995 por Dina Vierny, que foi modelo do escultor Aristide Maillol. Nossa visita teve dois momentos: um, onde assistimos uma exposição temporária e outro, onde apreciamos um pouco do acervo permanente.
Na exposição temporária tivemos um muito apropriado complemento da exposição que assistimos, na Tate Galery, em nosso primeiro dia pleno de Londres e que está detalhada na edição do dia 15 deste blogue. Então vimos Juán Miró (1893-1983), o pintor. Ontem, a ampla exposição estava centrada em Miró, o escultor. Podemos ver então centenas de esculturas em cerâmica, ferro, sucatas, pedras e outros materiais coletados na natureza do importante artista catalão. Miró, como em Londres, se constituiu num gostoso reencontro com obras que muito apreciamos e muitas outras (a maioria) que não conhecímamos. Adito algumas para apreciação de meus leitores. No endereço eletrônico se pode encontrar informações sobre a exposição com detalhes das obras expostas.
Na exposição temporória vimos especialmente trabalhos de Aristide Maillol (1861-1944) um pintor francês catalão, onde podemos apreciar desenhos, gravuras, pinturas, esculturas, artes decorativas, gesso original e trabalho de terracota. Entre as pinturas e esculturas havia um grande número de nus de Dina Vierny (1919-2009), na foto com Maillol, que como referi foi modelo de Maillol e também é fundadora do museu.
Dina Vierny quando organizou o museu reuniu obras de mestres da arte francesa, como pintura de Henri Rousseau; desenhos de Paul Cézanne, Edgar Degas, Jean Auguste Dominique Ingres, Henri Matisse, Pablo Picasso, Suzanne Valadon, e Tsuguharu Foujita, desenhos e aquarelas por Raoul Dufy, pinturas de Pierre Bonnard e Serge Poliakoff, trabalho de litografia por Odilon Redon; madeira e aquarelas de Paul Gauguin; esculturas de Auguste Rodin e obras de Wassily Kandinsky, Duchamp Marcel, Raymond Duchamp-Villon, Robert Couturier, e Jacques Villon, bem como os artistas russos, incluindo Eric Bulatov, Rabine Oscar, e Yankilevsky Vladimir. Estas obras podem ser vistas no acervo temperário do museu.
Ainda na noite de ontem privamos com a Júlia e o Benjamin um gostoso estar juntos, celebrando mais uma despedida. Sonhamos estar aqui, provavelmente e dezembro, quando da possível defesa de doutorado da Júlia.
Agora, com este relato encerro a parte francesa desta viagem. Espero, a partir de amanhã contar algo da Rússia. Desejo a cada uma e cada um de meus leitores uma muito boa quarta-feira. Provavelmente, nos lemos de Moscou amanhã.